Hoje em Dia: Dr. Pet resolve mais um caso
Por Alexandre RossiE aí, pessoal? Como passaram o final de semana?
Pra quem não conseguiu assistir o caso do quadro Dr. Pet dessa semana, no Hoje em Dia, aí vai o vídeo:
Como lidar com um cão potencialmente agressivo?
A agressividade apresentada por cães é um assunto polêmico que, muitas vezes, gera discussões acaloradas e embasadas em pontos de vista errados, já que são poucas as pessoas que realmente entendem e sabem lidar com este comportamento.
E aqui não estamos falando apenas de agressividade apresentada por cães das raças tidas como “perigosas”. Evidentemente que um ataque de cães grande e que apresentam instinto aguçado de guarda ganham muita visibilidade, em razão da gravidade de muitas destas ocorrências.
Mas é muito, muito comum ouvirmos, no dia a dia de trabalho, inúmeros relatos de ataques de cães menores, tidos como dóceis animais de “colo”, mas que não deixam de apresentar este tipo de comportamento.
Agressividade é normal?
A agressividade é um comportamento que pode ser apresentado por qualquer cão, sendo considerado normal e instintivo em determinadas situações, como ataque a potenciais predadores, defesa de comida e território ou, ainda, proteção da ninhada.
Em relação aos cães de companhia que vivem em nossas casas, é importante saber identificar situações de agressividade, observando-se os sinais corporais do cão. Este cuidado, por si só, será muito útil para que se possa agir antes de qualquer ataque.
Controle e limites
Diante de qualquer sinal de agressividade, como, por exemplo, olhar fixo, orelhas para frente, pelos eriçados, rosnados, dentes à mostra, deve-se tomar a atitude correta visando interromper este comportamento. Jogar um estalinho no chão e falar um sonoro NÃO pode já ser suficiente para interromper qualquer ação posterior.
É muito importante destacar que não estamos aqui falando em agir com violência contra o cão em casos de agressividade. Violência gera violência e isto não é diferente quando se trata de nosso relacionamento com os peludos.
Por este motivo, inclusive, é muito importante não agir da mesma forma que o cão, utilizando suas expressões corporais, como pregam muitos comportamentalistas. Isto por que, diante de uma reação parecida, como rosnados e puxões na pele do pescoço, o cão pode demonstrar maior agressividade ainda e, assim, um ataque pode ter consequências desastrosas!
Reforço positivo
É importante também que o cão associe a aproximação de pessoas e animais a coisas positivas, como petiscos, brinquedos e carinho.
Com um treinamento realizado corretamente, perceberá que não precisa ser reativo a aproximações, já que as consequências são positivas.
Avaliar o perigo
De qualquer forma, para lidar com um cão potencialmente agressivo, o ideal é procurar ajuda de um profissional especializado em comportamento animal, que utilize o reforço positivo como técnica.
O trabalho a ser desenvolvido pelo especialista certamente auxiliará a família a conviver de forma mais harmônica com o cão, que é o grande objetivo de todos os que desejam tem um pet como companhia.
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Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido
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Dúvidas sobre seu pet? Deixe seu comentário aqui no Blog.
Para saber mais sobre os serviços de adestramento e consultas comportamentais da Cão Cidadão, acesse o site www.caocidadao.com.br.
Titã, o cãozinho que foi enterrado vivo, faz amizade com cadelinha
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O cãozinho Titã, que foi enterrado vivo no interior de São Paulo, recuperou-se bem da agressão que sofreu, ganhou uma nova tutora e agora está até namorando. “Ele está apaixonadinho por ela”, conta a veterinária Viviane Cristina da Silva, referindo-se à afinidade de Titã com a cadela Cacau, também tutelada por Viviane. A veterinária virou símbolo de proteção aos animais, após adotar o cãozinho.
Nem os mais otimistas acreditavam em uma recuperação tão rápida do animal. Há pouco mais de um mês ele foi encontrado enterrado em um buraco e dado como morto.
Na clínica veterinária ele recebeu todos os cuidados e tratamentos, além de muito amor e carinho.
Hoje animado e brincalhão, o cãozinho vive como um herói e é muito querido por todos na cidade de Novo Horizonte.
Assista ao vídeo da reportagem:
Nem os mais otimistas acreditavam em uma recuperação tão rápida do animal. Há pouco mais de um mês ele foi encontrado enterrado em um buraco e dado como morto.
Na clínica veterinária ele recebeu todos os cuidados e tratamentos, além de muito amor e carinho.
Hoje animado e brincalhão, o cãozinho vive como um herói e é muito querido por todos na cidade de Novo Horizonte.
Assista ao vídeo da reportagem:
Empresa incentiva funcionários a levarem animais ao trabalho
Uma empresa japonesa que fabrica alimentos para animais está incentivando os funcionários a levar os amigos de quatro patas para o escritório. O objetivo é fazer uma pesquisa de mercado para compreender melhor as necessidades dos animais.
Em média, os funcionários levam os animais para a empresa duas vezes por mês. A empresa ainda paga um hotel para o animal, caso o funcionário tenha que viajar a trabalho.
O projeto faz parte da iniciativa “Um Mundo Melhor Para os Pets”.
Pesquisa revela que relação com cães libera hormônio do amor nas pessoas
Ter um cãozinho de estimação pode despertar muito mais do que uma grande amizade. Uma pesquisa realizada na Inglaterra revela que essa relação com os bichinhos libera nas pessoas o hormônio do amor.O jornal Record News Paulista, da Record News, fez uma reportagem especial explicando como as brincadeiras com o pet aumentam em 20% o hormônio. Assista ao vídeo abaixo e entenda o processo.
Recuperado, filhote Titã ganha novo lar e é adotado por veterinária
Depois de pouco mais de um mês que o filhote Titã foi encontrado enterrado vivo no quintal de uma casa em Novo Horizonte, no interior de São Paulo, a história ganhou um final feliz. Em vez de magro, sujo e cheio de sarna como quando foi encontrado, o animal recupera os pêlos, além de receber alimentação adequada e, principalmente, carinho.A veterinária Viviane Cristina da Silva, que atendeu Titã depois do resgate, agora também é a “mãe adotiva” do animal. Ela disse que ficou sensibilizada com o caso e decidiu cuidar dele permanentemente. “Resolvi adotá-lo. Estava frágil e depois de dar os primeiros cuidados, a gente também pega carinho”, confessa.
Segundo a profissional, Titã está cada dia melhor. “Ele está ótimo, muito bem mesmo, brinca o dia todo e já faz bastante arte”, contou. A pelagem do cão começou a crescer. “Até a recuperação total, para ficar com pêlo em todo o corpo, vai demorar cerca de 2 meses e meio”.
Titã ainda toma remédio para tratar da sarna e recebe aplicação de colírio no olho por causa de uma lesão. Uma cirurgia no local foi cogitada para tentar melhorar a visão, mas a veterinária prefere não realizar o procedimento. “Consegui tratar bem do olho dele. Então vou conversar em breve com o oftalmologista, ele só vai fazer se for para o bem dele”, relatou a veterinária.
O novo lar do cão é a casa de Viviane e dos pais dela, onde Titã irá dividir espaço com mais três cadelas e um gato. Todos foram adotados depois de abandonados ou de sofrerem maus tratos dos antigos donos.
EBAAAA!!! FELICIDADES TITÃ!!!!
Por que os animais tornam as nossas vidas mais saudáveis?
De tanto estudar o comportamento dos animais, o pesquisador americano-suíço Dennis Turner descobriu que a companhia deles nos traz muito mais benefícios do que as alegrias domésticas já conhecidas. “Eles podem ser o fator fundamental de cura para doenças físicas e emocionais além de melhorar a auto-estima, o bom humor e os relacionamentos”, afirma. Turner dirige um centro de estudos na Suíça que oferece cursos de terapia para psiquiatras, psicoterapeutas, assistentes sociais, administradores de hospitais. Confira a entrevista com o estudioso:
Como um animal pode tornar a vida das pessoas mais saudável?
Independentemente da cultura ou do status socioeconômico, ter um cão ou um gato em casa é altamente benéfico. Os tutores de animais estão entre os que sobrevivem mais tempo após um ataque cardíaco, sofrem menos de depressão, de solidão, de medo e de ansiedade. A presença deles estimula a auto-estima, especialmente de crianças com problemas na escola, e ajuda na reintegração de jovens desajustados, idosos e deficientes à sociedade. O pré-requisito para isso, entretanto, é que sejam bem cuidados e respeitados.
Existem dados que comprovem essa relação com a melhora na saúde?
Pesquisas realizadas na Austrália e na Suíça mostraram que famílias que têm animais têm uma redução significativa com despesas médicas. Essas pessoas também gastam menos com medicamentos. Muitos estudos demonstram ainda que a presença deles em casa diminui a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e o estresse dos moradores. Quem tem um cão também ganha com as caminhadas diárias, que auxiliam na prevenção de problemas cardíacos e na recuperação de quem sofreu um infarto.
Há experiências de sucesso com pacientes em tratamento psiquiátrico?
Sim. Doentes que não pronunciavam uma única palavra havia anos e não respondiam aos métodos tradicionais de terapia têm se socializado por meio do contato com animais. A simples presença deles funciona como um quebra-gelo para o doente não comunicativo, por exemplo. Ele começa direcionando um olhar fixo para o animal. Algum tempo depois, passa a tocá-lo. Nas consultas que se seguem, conversa somente com o animal. Mais tarde, o terapeuta entra nessa conversa fazendo comentários sobre o animal e dirigindo o assunto para sentimentos humanos. A partir daí, o terapeuta poderá ajudar o paciente a estabelecer uma relação com outras pessoas.
A terapia com animais pode ser uma opção para os países em desenvolvimento reduzirem os gastos com saúde pública?
Os programas que tratam portadores de deficiência física e mental, crianças com dificuldades na escola, delinquentes juvenis, pessoas que sofrem com a violência doméstica e presidiários estão entre os que muito têm a ganhar, pois essa terapia não exige grandes investimentos. Além disso, os governos podem fazer uma economia indireta de recursos públicos ao investir em educação sobre a posse responsável de mascotes. Isso aumenta o respeito das pessoas para com eles e diminui o número de animais abandonados. É melhor prevenir do que optar pelo sacrifício.
Além de nos manter mais saudáveis, que outros benefícios eles nos trazem?
Alguns psicoterapeutas já prescrevem a aquisição de um animal como parte de um programa de terapia familiar. Um cão ou um gato pode unificar os membros em conflito, propiciando a todos um foco comum, que frequentemente tem início com diálogos sobre o animal e sobre os cuidados que ele requer.
Por que as pessoas abandonam os animais? Na França e na Itália, é comum ver famílias soltá-los nas ruas ao sair de férias. Nos Estados Unidos e no Brasil, levam-se cães e gatos saudáveis para ser sacrificados.
As pessoas não consideram os cuidados que um animal requer – alimentação adequada, consultas ao veterinário e carinho -, o que significa tempo, dedicação e um certo investimento financeiro. Às vezes são cativadas pela graciosidade de um filhote e não se dão conta de que ele crescerá tornando-se, para alguns, menos atrativo. Também ocorre de ignorarem o tempo de vida do animal – cerca de 12 anos para cães e 20 anos para gatos – no momento em que decidem ter um. Outra razão é a mudança de casa ou o desemprego repentino. Nesses casos, a melhor atitude seria procurar uma pessoa que pudesse cuidar dele. É antiético abandonar o animal à própria sorte. Ele passa por uma fase miserável de vida e morre logo. É por isso que o aprendizado sobre o que os animais podem significar para nós e sobre o que nós significamos para eles é extremamente importante.
Como um animal pode tornar a vida das pessoas mais saudável?
Independentemente da cultura ou do status socioeconômico, ter um cão ou um gato em casa é altamente benéfico. Os tutores de animais estão entre os que sobrevivem mais tempo após um ataque cardíaco, sofrem menos de depressão, de solidão, de medo e de ansiedade. A presença deles estimula a auto-estima, especialmente de crianças com problemas na escola, e ajuda na reintegração de jovens desajustados, idosos e deficientes à sociedade. O pré-requisito para isso, entretanto, é que sejam bem cuidados e respeitados.
Existem dados que comprovem essa relação com a melhora na saúde?
Pesquisas realizadas na Austrália e na Suíça mostraram que famílias que têm animais têm uma redução significativa com despesas médicas. Essas pessoas também gastam menos com medicamentos. Muitos estudos demonstram ainda que a presença deles em casa diminui a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e o estresse dos moradores. Quem tem um cão também ganha com as caminhadas diárias, que auxiliam na prevenção de problemas cardíacos e na recuperação de quem sofreu um infarto.
Há experiências de sucesso com pacientes em tratamento psiquiátrico?
Sim. Doentes que não pronunciavam uma única palavra havia anos e não respondiam aos métodos tradicionais de terapia têm se socializado por meio do contato com animais. A simples presença deles funciona como um quebra-gelo para o doente não comunicativo, por exemplo. Ele começa direcionando um olhar fixo para o animal. Algum tempo depois, passa a tocá-lo. Nas consultas que se seguem, conversa somente com o animal. Mais tarde, o terapeuta entra nessa conversa fazendo comentários sobre o animal e dirigindo o assunto para sentimentos humanos. A partir daí, o terapeuta poderá ajudar o paciente a estabelecer uma relação com outras pessoas.
A terapia com animais pode ser uma opção para os países em desenvolvimento reduzirem os gastos com saúde pública?
Os programas que tratam portadores de deficiência física e mental, crianças com dificuldades na escola, delinquentes juvenis, pessoas que sofrem com a violência doméstica e presidiários estão entre os que muito têm a ganhar, pois essa terapia não exige grandes investimentos. Além disso, os governos podem fazer uma economia indireta de recursos públicos ao investir em educação sobre a posse responsável de mascotes. Isso aumenta o respeito das pessoas para com eles e diminui o número de animais abandonados. É melhor prevenir do que optar pelo sacrifício.
Além de nos manter mais saudáveis, que outros benefícios eles nos trazem?
Alguns psicoterapeutas já prescrevem a aquisição de um animal como parte de um programa de terapia familiar. Um cão ou um gato pode unificar os membros em conflito, propiciando a todos um foco comum, que frequentemente tem início com diálogos sobre o animal e sobre os cuidados que ele requer.
Por que as pessoas abandonam os animais? Na França e na Itália, é comum ver famílias soltá-los nas ruas ao sair de férias. Nos Estados Unidos e no Brasil, levam-se cães e gatos saudáveis para ser sacrificados.
As pessoas não consideram os cuidados que um animal requer – alimentação adequada, consultas ao veterinário e carinho -, o que significa tempo, dedicação e um certo investimento financeiro. Às vezes são cativadas pela graciosidade de um filhote e não se dão conta de que ele crescerá tornando-se, para alguns, menos atrativo. Também ocorre de ignorarem o tempo de vida do animal – cerca de 12 anos para cães e 20 anos para gatos – no momento em que decidem ter um. Outra razão é a mudança de casa ou o desemprego repentino. Nesses casos, a melhor atitude seria procurar uma pessoa que pudesse cuidar dele. É antiético abandonar o animal à própria sorte. Ele passa por uma fase miserável de vida e morre logo. É por isso que o aprendizado sobre o que os animais podem significar para nós e sobre o que nós significamos para eles é extremamente importante.
Enriquecimento ambiental: o que é e no que pode ajudar?
Assim como as pessoas, os bichos que temos em casa necessitam de estímulos adequados para terem bem-estar físico e psicológico. Imagine-se confinado num quarto com cama, janela, TV, banheiro, e comida e água suficientes. Aparentemente dá para passar alguma horas sem nenhum problema. Porém, com o passar do tempo é natural que o tédio comece a bater e então você vai ficando inquieto a procura do que fazer, sem ter muito sucesso.
Um animal doméstico (seja cão, gato, hamster, coelho ou qualquer outro bicho) sem os estímulos adequados se encontra numa situação bem parecida com a pessoa no quarto hipotético mencionado. E, muitas vezes, por mais boa intenção que o dono tenha, essas necessidades não são supridas, levando o animal a desenvolver potenciais problemas comportamentais como agressividade, ansiedade, compulsão, destruição de objetos, etc.
O enriquecimento ambiental é uma forma de promover atividades ao animal para diminuir o tempo em que ele fica ocioso. É uma ferramenta poderosa que é utilizada em animais de cativeiro de todo tipo, não apenas nos domésticos, mas também nos de zoológico, de pesquisa e outros tipos de confinamento.
Brincadeiras e passeios são recursos importantíssimos para que esse bem-estar seja alcançado, mas não são as únicas ferramentas que existem.
Podemos observar os bichos que temos em casa e analisar seus comportamentos para oferecer as atividades mais adequadas para cada um. Há cães que gostam de manipular os objetos usando as patas, enquanto outros preferem mastigá-los. Cada indivíduo tem uma personalidade diferente e a partir desses detalhes conseguimos identificar e promover estímulos ambientais necessários para o bem estar.
Na verdade, qualquer estímulo novo e atraente para o animal, pode ser considerado enriquecimento: cheiros, brinquedos, interações sociais, alimentos diferentes ou apresentados de formas diferentes…
Em casa podemos modificar a forma que oferecemos o alimento ao cão, já que comer é uma atividade essencial para manter a saúde física de qualquer animal. Por isso, quebra-cabeças simples que precisam ser resolvidos para dar acesso a comida podem ser utilizados com bastante sucesso. Assim, possibilitamos que eles exercitem sua capacidade exploratória e se ocupem mais para conseguir o alimento. Quando oferecemos as refeições em potes, sem querer estamos reduzindo o tempo que eles gastam para se alimentar, tornando maior o tempo em que ficam ociosos.
Sabendo disso, agora é só usar a criatividade para elaborar os quebra-cabeças personalizados mais legais que seu pet pode querer, tornando a vida deles mais divertida!
Fonte: Blog do Dr. Pet
Um animal doméstico (seja cão, gato, hamster, coelho ou qualquer outro bicho) sem os estímulos adequados se encontra numa situação bem parecida com a pessoa no quarto hipotético mencionado. E, muitas vezes, por mais boa intenção que o dono tenha, essas necessidades não são supridas, levando o animal a desenvolver potenciais problemas comportamentais como agressividade, ansiedade, compulsão, destruição de objetos, etc.
O enriquecimento ambiental é uma forma de promover atividades ao animal para diminuir o tempo em que ele fica ocioso. É uma ferramenta poderosa que é utilizada em animais de cativeiro de todo tipo, não apenas nos domésticos, mas também nos de zoológico, de pesquisa e outros tipos de confinamento.
Brincadeiras e passeios são recursos importantíssimos para que esse bem-estar seja alcançado, mas não são as únicas ferramentas que existem.
Podemos observar os bichos que temos em casa e analisar seus comportamentos para oferecer as atividades mais adequadas para cada um. Há cães que gostam de manipular os objetos usando as patas, enquanto outros preferem mastigá-los. Cada indivíduo tem uma personalidade diferente e a partir desses detalhes conseguimos identificar e promover estímulos ambientais necessários para o bem estar.
Na verdade, qualquer estímulo novo e atraente para o animal, pode ser considerado enriquecimento: cheiros, brinquedos, interações sociais, alimentos diferentes ou apresentados de formas diferentes…
Em casa podemos modificar a forma que oferecemos o alimento ao cão, já que comer é uma atividade essencial para manter a saúde física de qualquer animal. Por isso, quebra-cabeças simples que precisam ser resolvidos para dar acesso a comida podem ser utilizados com bastante sucesso. Assim, possibilitamos que eles exercitem sua capacidade exploratória e se ocupem mais para conseguir o alimento. Quando oferecemos as refeições em potes, sem querer estamos reduzindo o tempo que eles gastam para se alimentar, tornando maior o tempo em que ficam ociosos.
Sabendo disso, agora é só usar a criatividade para elaborar os quebra-cabeças personalizados mais legais que seu pet pode querer, tornando a vida deles mais divertida!
Fonte: Blog do Dr. Pet
Animais podem dormir na cama dos tutores?
Do ponto de vista da saúde do animal e do próprio tutor, não há problema algum em dormir com o cachorro. Contanto que ambos estejam sadios e o animal esteja em dia com as vacinas e não tenha pulgas ou carrapatos.
Dependendo do animal e da raça, no entanto, o hábito pode gerar alguns problemas. “Como os animais precisam de rotina, se você acostumar seu animalzinho a dormir na sua cama, no dia em que ele não for bem-vindo não vai entender a proibição e pode dar algum trabalho”, afirma a médica veterinária Raquel Maria Beirão, de São Paulo.
O especialista em comportamento animal Mauro Lantzman concorda e vai além: “Para os animais, a cama do tutor é um local privilegiado. Quando um cachorro é aceito nela, compreende que recebeu um privilégio e ganhou status. Isso pode gerar conflitos na sua relação com os demais membros da família e com pessoas que venham a se aproximar de seu tutor, como um novo namorado ou namorada”, diz Lantzman.
Pensando a longo prazo, portanto, deixar o animalzinho dormir na cama pode se transformar numa grande dor de cabeça. Desfazer o hábito vai ser doloroso para o tutor e seu cão.
Para os veterinários, o mais indicado é cada um ficar na sua e que, desde cedo, o filhote tenha seu próprio espaço para dormir, evitando, assim, complicações no futuro.
Fonte: ANDA / Abril
Dependendo do animal e da raça, no entanto, o hábito pode gerar alguns problemas. “Como os animais precisam de rotina, se você acostumar seu animalzinho a dormir na sua cama, no dia em que ele não for bem-vindo não vai entender a proibição e pode dar algum trabalho”, afirma a médica veterinária Raquel Maria Beirão, de São Paulo.
O especialista em comportamento animal Mauro Lantzman concorda e vai além: “Para os animais, a cama do tutor é um local privilegiado. Quando um cachorro é aceito nela, compreende que recebeu um privilégio e ganhou status. Isso pode gerar conflitos na sua relação com os demais membros da família e com pessoas que venham a se aproximar de seu tutor, como um novo namorado ou namorada”, diz Lantzman.
Pensando a longo prazo, portanto, deixar o animalzinho dormir na cama pode se transformar numa grande dor de cabeça. Desfazer o hábito vai ser doloroso para o tutor e seu cão.
Para os veterinários, o mais indicado é cada um ficar na sua e que, desde cedo, o filhote tenha seu próprio espaço para dormir, evitando, assim, complicações no futuro.
Fonte: ANDA / Abril
Florais ajudam animais e tutores
Quem tem animal em casa sabe bem que algumas situações podem provocar uma mudança de comportamento no animal. Atitudes do próprio tutor podem contribuir para o aumento do estresse, da agitação e até mesmo da agressividade do animal. Há também fatores que estão além do controle humano, mas que não deixam de influenciar, como mortes na família e mudanças inevitáveis de ambiente.
Velhos conhecidos nas terapias alternativas aplicadas a humanos, os Florais também são capazes de ajudar animais em situações do gênero. As aparentemente inócuas essências produzidas a partir de plantas são capazes de auxiliar no controle e reparo de emoções negativas, como medo e depressão, evitando assim, doenças físicas. Cada essência corresponde a um sentimento. E muito embora seja senso comum dizer que animais não têm emoções e sentimentos, os Florais têm sido aplicados com sucesso na medicina veterinária.
Apesar de não oferecer riscos nem nenhuma contra-indicação, a terapia com Florais em animais deve ser sempre prescrita por um veterinário, que vai fazer o diagnóstico do problema, afastar causas orgânicas e doenças e ouvir os relatos do histórico comportamental do animal. O tratamento é simples e realizado em casa. Basta aplicar 10 gotas do floral na água ou na boca do animal, duas vezes ao dia. A veterinária Aline Brasilino, acostumada a usar Florais no arsenal terapêutico, recomenda que a aplicação seja feita diretamente na boca. “O produto pode sim ser aplicado na água, mas pode haver o risco do animal não beber todo o líquido, atrasando os efeitos”.
Por se tratar de um tratamento natural, ainda há muitas desconfianças relacionadas à eficácia do método, mas a veterinária acredita nos resultados. Aline trabalha com as essências há oito anos e costuma fazer uso dos florais nos seus animais.
“Eu tenho uma cachorra epilética, com 10 anos de idade. Faço uso de florais para controlar o estresse, a ansiedade e o medo dela. O tratamento somado com a acupuntura resultou no fim das crises, mas claro que sempre deve haver manutenção da terapia”. O custo de cada essência é de aproximadamente R$ 16 e a duração do tratamento varia de organismo para organismo.
Velhos conhecidos nas terapias alternativas aplicadas a humanos, os Florais também são capazes de ajudar animais em situações do gênero. As aparentemente inócuas essências produzidas a partir de plantas são capazes de auxiliar no controle e reparo de emoções negativas, como medo e depressão, evitando assim, doenças físicas. Cada essência corresponde a um sentimento. E muito embora seja senso comum dizer que animais não têm emoções e sentimentos, os Florais têm sido aplicados com sucesso na medicina veterinária.
Apesar de não oferecer riscos nem nenhuma contra-indicação, a terapia com Florais em animais deve ser sempre prescrita por um veterinário, que vai fazer o diagnóstico do problema, afastar causas orgânicas e doenças e ouvir os relatos do histórico comportamental do animal. O tratamento é simples e realizado em casa. Basta aplicar 10 gotas do floral na água ou na boca do animal, duas vezes ao dia. A veterinária Aline Brasilino, acostumada a usar Florais no arsenal terapêutico, recomenda que a aplicação seja feita diretamente na boca. “O produto pode sim ser aplicado na água, mas pode haver o risco do animal não beber todo o líquido, atrasando os efeitos”.
Por se tratar de um tratamento natural, ainda há muitas desconfianças relacionadas à eficácia do método, mas a veterinária acredita nos resultados. Aline trabalha com as essências há oito anos e costuma fazer uso dos florais nos seus animais.
“Eu tenho uma cachorra epilética, com 10 anos de idade. Faço uso de florais para controlar o estresse, a ansiedade e o medo dela. O tratamento somado com a acupuntura resultou no fim das crises, mas claro que sempre deve haver manutenção da terapia”. O custo de cada essência é de aproximadamente R$ 16 e a duração do tratamento varia de organismo para organismo.
Cachorros são “melhores que pai e mãe” para moradores de rua
Fonte de afeto e proteção, os bichos são motivo até para abrir mão de um abrigo
O alcoolismo fez Riberto Roque, 43, perder tudo: emprego, família e uma vida confortável. Hoje, passa os dias no Largo do Paissandu, no Centro da capital paulista, sem ocupação, sem destino, sem perspectivas. Sem nada, mas com uma companheira parceira, amiga, fiel: a cadela Pretinha. “Ela só dorme do meu lado, encostadinha. Se eu estiver dormindo e alguém ameaçar chegar perto, já começa a latir. Meu sentimento por ela é de pai para filho. Eu a chamo de filha”, conta o morador de rua.
Ele lembra que ganhou a cadela vira-lata há oito anos, de um carroceiro (catador de papel e papelão). “Não sei se ela tem raça. Acho que é misturada”, diz. Mas pedigree para ele é o que menos importa. “Ela é ótima, me acompanha sempre. E é criada com ração e água fresca. Nunca passa fome. O povo (moradores e comerciantes locais) ajuda. Tem gente que até leva a Pretinha para tosar e tomar banho.”
Os latidos deram o aviso: tem ladrão!
Já David da Silva, 46, lembra do dia em que sua cadela Juliana o ajudou a recuperar seu carrinho de feira, no qual carrega seus poucos pertences, como um par de sapatos e peças de roupa. No meio da noite, alguém levou tudo. “Eu estava dormindo e ela começou a latir para me acordar. Fui atrás e recuperei meu carrinho”, diz o morador de rua.
Além de Juliana, ele tem outros dois companheiros caninos: Taco e Cisco. “Eles são melhores do que pai e mãe. Estão sempre juntos de mim. São amigos de verdade”, afirma. Mas Juliana tem um lugar especial no coração de Silva. “Eu gosto de todos, mas mais da Juliana porque é a que me protege. Os outros dois são sossegados. Mas a Ju não deixa ninguém chegar perto.”
Quando perguntado sobre a raça dela, ele foi direto: “Não sei, só sei que ela é linda.” Silva dispensa até os albergues – que não aceitam os bichinhos - para ficar ao lado dos animais. “Se eu não tivesse os cachorros, até dormiria em albergue. Mas prefiro ficar com os bichos, na rua.”
Bichinho com nome e sobrenome
A cadela de Leandro, 17, tem nome e sobrenome: Luana Billy. Apesar da pouca idade, Leandro mora na rua há seis anos. Atualmente, ao lado dos pais e de uma tia, vive na Praça da Sé e conta que Luana é sua maior companheira. “Ela me segue sempre, a qualquer hora. Até quando eu entro no Metrô, ela me acompanha. Desce a escada rolante e vai atrás de mim.”
A cadela também é sua protetora. “Ele protege a gente. Quando alguém chega perto, late e ataca. Não morde, mas ataca. E só dorme comigo”, afirma. A tia do adolescente, Valdelice Sandra Teixeira, 51, há 41 anos nas ruas, diz que contou com o apoio da cachorra para recuperar seu cobertor furtado. “Roubaram meu cobertor enquanto dormia. Acordei descoberta. A Luana Billy foi atrás, me levou e me mostrou uma mulher com meu cobertor. Ela é ótima e muito inteligente”, elogia.
Só na faixa de pedestre
No final da Rua Benjamin Constant, perto da tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco, um grupo de moradores de rua reúne-se todas as noites para dormir. Junto deles sempre está Billy. O nome é o mesmo de Luana, só que este é macho. E muito esperto, segundo seus muitos donos. Um deles, Joel Pinheiro, 49, afirma que o cachorro só atravessa a rua na faixa de pedestres. “Mesmo quando a gente atravessa fora da faixa, ele vai até a faixa, atravessa e corre atrás da gente. E olha para os dois lados antes de atravessar.”
Pinheiro diz que Billy tem mais de 20 donos. E cuida - muito bem - de todos. “Ele é inteligente demais, por isso é adorado por todos”, afirma. Mas Billy também apronta. “Ele não gosta de pão. Um dia, compramos três cachorros-quentes e deixamos numa sacola para comer de manhã. Na madruga, o Billye pegou pão por pão, tirou só a salsicha, comeu e deixou os pães na sacola. De manhã, quando vimos, só gritamos: ‘Billyeeeeeee...’ Ele colocou o focinho entre as patas, abaixou as orelhas e ficou quietinho”, lembra, aos risos. “Companheiro e fiel. Esse é o Billy”, resume outro dono, Marcelo Rufino Cordeiro, 37. “O Billy? Nossa! O Billy é tudo”, se empolga Paulo Alberto Pereira, 26.
Animais mais alegres e menos ansiosos
De acordo com Priscila Felberg, adestradora e consultora de comportamento de cães e gatos da empresa Cão Cidadão, o cão de pessoas de uma casa normal geralmente tem mais distúrbios do que um cachorro de morador de rua. “Isso porque se exercita pouco, anda menos e é menos sociável. Já o cachorro de rua é obrigado a enfrentar tudo isso no dia a dia. Convive com barulho de caminhão, de moto e até precisa defender seu dono”, explica.
Para a especialista, esses animais são mais alegres porque têm mais atividades físicas e até lúdicas. “Por isso, dificilmente cachorro de rua é ansioso, como acontece com os que são criados em apartamento”, completa.
No entanto, o amor de um cachorro pelo seu dono independe do espaço físico em que vive e da condição social. “O cachorro não faz distinção pelo ambiente em que vive: mansão, quitinete ou rua. Ele cria um amor incondicional e um vínculo muito forte com seu dono. O que importa é o grupo e o companheirismo”, conclui.
Como cuidar dos filhotes de cachorros
Dicas de como cuidar do seu pequeno amigo, ainda quando novo os filhotinhos de cachorro precisam muito da sua atenção e cuidados.
Filhote de Cachorro (foto: Evelyn Cristina)
A maioria das pessoas adota cãezinhos ainda bem novos… Mas será que todo mundo sabe como cuidar corretamente desses filhotes?
Aqui temos algumas dicas pra não errar com o seu cachorrinho:
A primeira coisa a se fazer, é ter consciência de que é difícil pra um filhote, se separar da mãe. Geralmente à partir dos 45 dias de vida você já pode separá-los, mas ajude-o à superar isso. Deixe um objeto pessoal seu com ele na caminha. Pode ser uma roupa, um sapato velho, qualquer coisa que tenha seu cheiro. Isso o ajuda a não se sentir sozinho, e o acalma. Provavelmente, ainda assim, ele irá chorar durante a noite, mas logo ele se acostuma. Tenha paciência.
Leve o filhotinho ao veterinário regularmente, para que ele possa te orientar sobre quais as vacinas o cãozinho deve tomar, e o intervalo entre elas.
A vacinação é muito importante nos primeiros meses de vida, então faça o possível para deixar todas em dia.
É importante que ele seja vermifugado logo, para que seu crescimento não seja comprometido. O filhote deve ser desverminado com vermífugo líquido com 30 dias de vida, e a desverminação deve ser repetida a cada 30 dias, até ele completar 6 meses. Depois disso, converse com o veterinário pra que ele te oriente sobre os intervalos entre cada desverminação. Geralmente, é recomendado dar algum vermífugo ao cachorro a cada 3 meses.
À partir de 45 dias de vida, você já pode começar a dar banho e ração para seu filhote. Banhos são sempre com sabão de côco ou shampoo neutro. Use sempre água morna, e coloque algodão nos ouvidos, para evitar a entrada de água. Nunca dê banhos com shampoos anti-pulgas antes dos 6 meses, você pode intoxicar seu cão.
Filhotes até os 3 meses devem comer 4 vezes ao dia, e à partir do 4º mês, você pode dar ração 3 vezes ao dia. Mesmo que o filhote rejeite a ração nos primeiros dias, insista. Não tente dar nenhum tipo de comida, uma hora ele vai acabar comendo a ração e se acostumando com isso. Nunca dê ração para cão adulto, essa ração deve ser dada apenas quando o cão completar 1 ano.
Deixe os potes de água e ração próximos à caminha dele, e coloque algumas folhas de jornal um pouco longe, pra fazer as necessidades. DICA: Deixe sempre uma folha de jornal com xixi por baixo das outras limpas, assim ele se acostumará com o cheiro e fará as necessidades sempre no mesmo lugar.
IMPORTANTE: O cão só pode começar a sair de casa quando estiver com as vacinas em dia!
Fonte: bagarai.com.br.
A filosofia cotidiana dos bichanos consiste em cultivar comportamentos que lhes tragam bem-estar, segurança e alegria acima de tudo. Não é exatamente o que nós queremos? A questão é que os gatos, por instinto, mantêm-se fiéis a essa busca e encontram prazer nas coisas mais simples da vida. Eles prezam uma comidinha gostosa e saudável, procuram aconchego e segurança no conforto do lar, cuidam com disciplina da higiene e da autoestima, cultivam somente boas companhias, não abrem mão dos momentos de lazer e distração e não gastam tempo ou energia com o que não lhes faz bem.
Melhore sua vida com 6 lições de sabedoria felina
Comer bem, dormir gostoso, cuidar-se, dedicar-se aos amores e manter bem longe os dissabores. Eis alguns valiosos exemplos que os gatos nos dão
Andrezza Duarte
Mais: são carinhosos e supercompanheiros - ao contrário do que possa dizer quem nunca teve um gato. Conversamos com veterinários e psicólogos e, assim, extraímos do estilo de vida felino lições valiosas para a nossa realidade.
Esta é uma reportagem muito séria, mas feita com um tanto de graça, para inspirá-la a fazer sempre o melhor para você mesma. Leia e use!
Aproveitar a casa
ELES: O lar é essencial na vida dos felinos. Cada cantinho é aproveitado: dormem no sofá, se esquentam no tapete, brincam na cozinha, tomam sol na varanda e até repousam sobre a barriga do dono. "Tendo em sua casa comida, condições de higiene, carinho e distrações, o gato é feliz", resume a veterinária Hannelore Fuchs (SP).
NÓS: "Quem valoriza o próprio lar consegue realizar-se em outras áreas da vida, inclusive na profi ssão", afirma a psicoterapeuta Beatriz Cardella (SP). O lar é o templo da nossa intimidade: onde descansamos, recarregamos as energias, comemoramos as vitórias, choramos as perdas. É preciso mantê-lo em ordem, agradável, bonito. Investir na casa é cuidar de si.
Ser seletivo
ELES: "O gato elege o dono. Numa casa, será quem estabelecer o melhor relacionamento com ele. Feita a escolha, o gato se dedica inteiramente ao mestre", diz a veterinária Clarissa Niciporciukas (SP). Por outro lado, não adianta insistir: o felino não se liga a quem não lhe faz bem.
NÓS: "Precisamos saber o que nos faz bem e, a partir daí, eleger as companhias e os parceiros", diz Beatriz. Os relacionamentos positivos devem ser regados com dedicação; já os negativos merecem ser cortados - nada de ficar com quem nos puxa para baixo!
Os gatos ensinam até a se relacionar com os familiares Foto: Getty Images |
Educar os filhos
ELES: As gatas cuidam com carinho dos filhotes. Mas também sabem se desprender. "Quando os gatinhos já estão grandes para caçar, a gata começa a incentivá-los a ir atrás do que desejam", diz a veterinária Clarissa.
NÓS: Nossa cultura valoriza a mãe que não mede esforços ao se doar. Mas isso atrapalha o desenvolvimento dos filhos. "Educar é saber romper o vínculo de dependência sem romper o vínculo de afeto. É saber quando e como deixar o filho caminhar sozinho", diz a terapeuta Márcia Atik (SP).
Fazer a escolha certa
ELES: "Quando o assunto é alimentação, conforto, saúde e amor, os felinos buscam o melhor", diz Clarissa.
NÓS: Fazer boas escolhas para nossa saúde física e mental requer amadurecimento, pois implica em se autoconhecer e ter um compromisso consigo mesma acima de tudo. Seja na alimentação, ao escolher o que comemos; nos relacionamentos, nos mantendo ao lado de pessoas positivas; e na profissão, investindo no futuro. Aqui, a lição felina é acreditar que você pode ser mais feliz! "O autoconhecimento é fruto de um processo de amadurecimento que dura a vida toda. Para alcançá-lo precisamos aprender a identificar quais são nossos reais desejos. Assim, guiaremos nossa vida pelo prazer", analisa Márcia Atik.
Viver com prazer
ELES: Ao primeiro sinal de stress, os bichanos ativam uma vibração que os acalma imediatamente - e que é irresistível para nós, seres humanos. "O ronronado, uma vibração no sangue do animal que ativa o sistema imunológico e fortalece os ossos, tem efeito calmante para o gato e para nós. Quando colocamos um gatinho perto ou em cima da nossa barriga, esse som acalma as ondas cerebrais e, assim, entramos num ritmo mais lento e relaxamos", afi rma Clarissa.
NÓS: Stress vai existir sempre - a questão fundamental é como lidamos com ele. "É preciso identifi car as suas válvulas de escape. Há pessoas que precisam de exercícios para relaxar. Outras encontram paz rezando ou meditando", diz Beatriz. Diariamente, dedique tempo para si, em atividades prazerosas. Dessa forma, você não deixa a tensão acumular e mantém o controle de suas emoções.
Prezar a autoestima
ELES: Dormir consome 2/3 do dia dos gatos. Outros 10 a 15% do tempo eles passam em seu ritual de limpeza, que também tem a função de acalmar e controlar a temperatura do corpo.
NÓS: Vaidade, saúde e autoestima caminham juntas. "Quando nos cuidamos ficamos mais felizes, realizadas e autoconfiantes", afirma Beatriz. Então, cuide-se: vista uma roupa bonita, trate da pele e do cabelo, exercite-se. E priorize o descanso: "O sono garante uma vida mais equilibrada. A dose ideal é entre seis e oito horas por noite", orienta a psicoterapeuta.
Os centros de controle de zoonoses deverão utilizar métodos que amenizem ou inibam o sofrimento dos animais que devem ser sacrificados por razões de saúde pública. A decisão foi tomada pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O resultado surgiu do julgamento de um recurso da prefeitura de Belo Horizonte contra decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O município utilizava câmara de gás para sacrificar cães e gatos apreendidos na rua e diminuir a transmissão de raiva e leishmaniose. O relator do processo no STJ, ministro Humberto Martins, considerou o procedimento uma medida de extrema crueldade. O TJMG sugeriu o uso de injeção letal para matar os animais.
A argumentação da prefeitura considerava que os animais encontrados ou entregues ao Centro de Controle de Zoonoses poderiam ser considerados “coisas abandonadas” e, portanto, receber a destinação que o município considerasse mais conveniente. Ao avaliar a argumentação, Martins ponderou que os animais não deveriam ser tratados como coisas e que há limites para o leque de escolhas da administração pública.
Recomendação
Desde 1992, a Organização Mundial da Saúde aponta como principal medida para diminuir a população de animais abandonados a educação da comunidade e o controle de natalidade de cães e gatos, por considerar ineficaz a captura e eliminação.