quarta-feira, 27 de julho de 2011

TÁBATA E TALITA- ADOTADAS!!!!

Lindas meninas SRD para adoção, já estão vacinadas e vermifugadas, tem 2 meses e serão de porte médio a grande, contatos para adoção Christiane 9206-0775

terça-feira, 26 de julho de 2011

Posse Responsável

Cães e gatos são dependentes física e afetivamente dos seres humanos. Portanto, cuidar desses animais significa assumir total responsabilidade pelas suas atitudes, mantê-los em perfeitas condições de saúde, ter cuidados, contenção e afeto. Antes de adotar um animal, pense que seu tempo médio de vida é de 12 anos e que deverá cuidar dele com amor e responsabilidade enquanto ele viver. Pergunte à sua família se todos estão de acordo, e se há recursos necessários para mantê-lo. Verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados quando você for viajar. Lembre-se que o animal não é um objeto. Portanto não adote-o apenas para guarda, para caçar ratos ou para brincar com seus filhos enquanto é filhote. Ele tem sentimentos e deve ser tratado com amor e respeito. A saúde psicológica do animal também é muito importante. Dê atenção e carinho a ele todos os dias. Veja abaixo os cuidados a serem tomados com seu bichinho:
ALIMENTAÇÃO Deixe sempre à disposição de seu bichinho água limpa e fresca, e ofereça ração adequada à sua espécie e idade. Filhotes comem de 4 a 6 vezes ao dia e adultos comem 2 vezes ao dia. Guarde a ração em recipientes fechados para melhor conservação. Lave sempre os potes de água e ração do seu amiguinho.
ABRIGO Seu animal deve ter um local limpo, seguro e coberto onde ele possa se proteger do tempo. Esse local deve ser arejado e deve haver espaço para ele brincar e tomar sol quando quiser. Evite deixar seu animal preso em correntes curtas. Muitas pessoas mantém seus animais permanentemente amarrados e isso é crueldade. Não adote um animal para esquecê-lo acorrentado no canto de seu quintal.
DOMICILIAÇÃO Seu bichinho não pode ter livre acesso à rua. Tome as devidas providências para evitar que ele fuja ou saia sozinho. No caso de gatos é necessário colocar telas nas janelas e portões, e também eliminar todos acessos à rua. Quando seu bichinho sai sozinho na rua ele pode se perder, ser vítima de acidentes ou crueldades. Domicilie seu bichinho! Obs: em apartamentos telas de proteção nas janelas e sacadas são imprescindíveis!
SAÚDE DO ANIMAL Caso o seu bichinho fique doente ou se machuque, você deverá levá-lo imediatamente ao veterinário. Não seja negligente com a saúde de seu amiguinho! É necessário também dar remédios para vermes periodicamente, vaciná-lo anualmente contra raiva e outras doenças, e aplicar anti-pulgas e carrapatos de acordo com orientação de um veterinário.
HIGIENE Para os cães é necessário tomar banho periodicamente com produtos adequados (shampoo para pets). É importante também colocar um algodão nos ouvidos para não entrar água, e secá-los bem depois. Quando estiver muito frio não dê banho no seu bichinho pois ele pode se resfriar. Para os gatos o procedimento é o mesmo. No entanto, os gatos ficam sempre se lambendo para se limpar, e não precisam tomar banho com a mesma frequência dos cães. Escove sempre os pelos do seu cão ou gato. Hoje existem também produtos para a escovação de dentes. Consulte o veterinário para saber a forma correta de dar o banho no seu bichinho. É importante também manter o lugar que ele fica limpo. Para os gatos, deixe sempre a caixinha de areia limpa, pois eles não gostam de fazer as necessidades em caixinhas sujas.
ESTERILIZAÇÃO (CASTRAÇÃO) A esterilização é um método eficaz e saudável para evitar as crias indesejadas e imprevistas, contribuindo assim para o controle populacional e diminuindo o número de animais abandonados, além de propiciar melhor saúde ao seu animal. Procure um veterinário, uma ONG que faça campanha de esterilização ou o órgão público de sua cidade responsável pelo controle de animais (CCZ). Pense: os filhotes de seu animal poderão ser abandonados como muitos dos animais que vemos hoje sofrendo nas ruas. Castrar é um gesto de amor e responsabilidade. Estima-se que existam 20 milhões de animais nas ruas e nos abrigos à espera de um lar! Ao invés de permitirmos mais crias, vamos ajudar a encontrar lares para esses milhões de animais abandonados?
PASSEIOS Os cães adoram passeios. Leve seu cão para passear, mas USE SEMPRE COLEIRA E GUIA para evitar fugas e atropelamentos. Nunca deixe-o sair sozinho nas ruas! Caso ele seja bravo é necessário utilizar a focinheira para impedir que ele agrida outro animal ou até mesmo pessoas. Durante os passeios sempre recolha as fezes de seu animal. Os gatos não se adaptam bem aos passeios. Para eles o bom mesmo é ficar em casa. Quando precisar transportar seu gato leve-o em gaiolinha apropriada para evitar que ele fuja e se perca.
EDUCAÇÃO Para um bom convívio com os humanos, você deverá socializar seu animal acostumando-o desde pequeno com toda a família, parentes, amigos e outros animais. Os gatos não aceitam autoridade facilmente, por isso não espere muita obediência. Para condicionar um gato, procure associar o que está ensinando a algo agradável para ele. Gatos fazem suas necessidades na bandeja sanitária naturalmente. É só mantê-la sempre disponível e limpa. Coloque areia apropriada, areia comum ou papel rasgado.
NUNCA ABANDONE UM ANIMAL!!! O abandono de animais é um ato de extrema crueldade e irresponsabilidade, pois eles não conseguem viver sem o nosso cuidado. A maioria dos animais de rua acabam mortos por atropelamentos, agressões, envenenamentos, doenças ou até mesmo por fome e sede. Ao adotar um animal, ele está sob sua responsabilidade enquanto viver. Deverá cuidar bem dele e respeitá-lo. Ele precisará de certos cuidados, e é necessário estar disposto a gastar um pouquinho com ele. Um animal não é um mero objeto, mas sim um ser vivo que tem sentimentos assim como nós. Quando alguém quer adotar um animal, tem que estar ciente de tudo isso e disposto a assumir o compromisso, caso contrário, é melhor não adotar. Além do mais, abandonar animais é crime! FONTE: http://www.luizprotecaoanimal.com.br/posse_responsavel.php

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Festa do CÃOPIRA

Pessoal o site www.focinhosdeluz.com.br esta realizando a festa do cão caipira no dia 06 de agosto em Laranjeiras no Rio de Janeiro, vamos participar e ajudar os peludinhos. Contatos com Thaissa Calvente email: thaisa@psainfoarte.com.br.

Blusas do BLOG

Pessoal, as blusas do blog auau miau e cia, ficaram prontas e estão lindas!!!! A venda das blusas é totalmente revertida para o pagamentos das despesas com os meus resgatados e vai me ajudar a honrar as despesas dos peludos. As camisetas são de elanca light de excelente qualidade! Preço : R$ 20,00 Temos camisetas nos tamanhos P – M – G e em breve de crianças!!! Faça já o seu pedido por e-mail: chris.adocao@gmail.com ou aqui no Blog Ajude a divulgar, juntos conseguiremos cada vez mais adoções e uma vida melhor para os nossos amados peludinhos!!! Chris Moraes

Natasha

Essa linda menina tem em torno de 2 anos já vacinada e castrada, é de porte médio e super dengosa, vamos ajudar a encontrar um lar para Natasha? entre em contato com Jaqueline no e-mail:jabtsim@oi.com.br ou comigo aqui no Blog.

Sansão

Esse lindo menino foi resgatado atropelado em uma avenida muito movimentada, foi resgatado, cuidado com muito amor e agora está para adoção, tem em torno de 2 anos já vacinado, castrado e vermifugado, vamos encontrar um lar para SANSÃO, é um poodle lata , contatos com Jaqueline no email: jabtsim@oi.com.br ou comigo aqui no Blog.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Feira de adoção em COPACABANA-RJ

Pessoal, fui convidada para participar dessa feira do grupo patas unidas, da Elizabeth Monteiro, será dia 23/07/2011 em Copacabana no pet shop ALAFIPET, compareçam , divulguem, estaremos recebendo doações de medicamentos, rações, cobertores, potes, etc...

Tammy! ADOTADA!!!!

Gente essa menina é super dengosa!!!! linda demais...tem em torno de 02 meses , já esta vermifugada e em breve será vacinada, será de porte médio a grande, uma linda SRD que com certeza vai alegrar muito a sua vida, a doação só é feita mediante a castração é imprescindível, contatos para adoção Christiane 9206-0775

quinta-feira, 14 de julho de 2011

TIFANY, ADOTADA!!!!

Linda menina para adoção , tem em torno de 02 meses já esta vermifugada, será doada somente com posterior castração , é obrigatório castrar, será de porte médio a grande, contatos Christiane 9206-0775.

TALITA e TECA

Meninas lindas para adoção com 02 meses, já vermifugadas , serão doadas somente com posterior castração, serão de porte médio a grande, contatos Christiane 21-9206-0775

LINDA TUCA!!!

Tuca linda menina botafoguense que tem uma estrela no peito para adoção, tem em torno de 02 meses já esta vermifugada e em breve será vacinada, será de porte médio a grande, contatos para adoção Christiane 9206-0775

quarta-feira, 13 de julho de 2011

TONTON! ADOTADO

Tonton , lindo menino de 02 meses para adoção, já esta vermifugado e em breve será vacinado, será de porte médio, contatos para adoção Christiane 21-9206-0775

Tábata

Linda menina de 2 meses para adoção, já esta vermifugada e em breve será vacinada, contatos para adoção Christiane 21-9206-0775. Será de porte médio. Só faço a doação, com castração garantida.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cerca de 4 milhões de cães saudáveis morrem em abrigos a cada ano, devido ao comércio de animais...

Passeios no parque e brincadeiras de buscar são coisas que os cães de abrigos adorariam fazer, se alguém tivesse dado essa oportunidade para eles. Mas a maioria não tem essa chance. Cães estão morrendo porque as pessoas optam por comprar animais de criadores ou lojas de animais, ao invés de adotar os abandonados que estão em abrigos. m um vídeo feito para estimular a adoção ao invés da compra, a PETA pergunta: “Quando você compra um cão, o que faz com o cão de abrigo que acabou de matar?”.

Assista ao vídeo da campanha, clicando aqui: http://bit.ly/hFeL68 .

Enquanto o vídeo pode parecer irreal, a triste realidade continua para as milhões de vidas perdidas a cada ano, porque as pessoas escolhem comprar cães de criadores e lojas de animais, enquanto inúmeros animais esperam uma chance para serem adotados.

Cerca de 4 milhões de cachorros maravilhosos e saudáveis perdem suas vidas em abrigos de animais, somente nos EUA, a cada ano. Comprometendo-se a adotar sempre e nunca comprar, você pode ajudar a por fim a esta tragédia.

Fonte: ANDA

Adoção, saiba como adaptar o animal ao um novo lar

Quando alguém resolve abrir a casa para um novo animalzinho, tem que ter em mente que ficará com ele até o final da vida. Contudo, problemas realmente extremos de saúde podem alterar esse compromisso e gerar a necessidade de adaptar o animal a um novo ambiente. Adotar um animal exige responsabilidade. Além dos laços afetivos que serão criados com a convivência, o animal é carente de atenção e requer cuidados. Assumir esse compromisso implica admitir a existência de uma relação de dependência do bichinho com o tutor e, no caso de imprevistos, como a falta de tutor ou a mudança de casa, buscar soluções que primem pelo bem-estar do animal.

“Diante de uma separação inevitável entre o tutor e o animal, a melhor alternativa é buscar um novo lar para ele. A mudança, que exigirá alguns cuidados para a escolha certa da pessoa predisposta a adotar o bichinho, deve prever também que ele precisará de um tempo de adaptação, já que todas as demarcações de território, cheiros, espaço e sons são perdidos. Caberá ao novo tutor reeducar o animal, com um trabalho de ensinamento similar ao realizado quando o animal era filhote, como o de fazer xixi no lugar correto”, explica a veterinária, Isabella Vincoletto.

O novo tutor deverá assumir um papel de líder, para conduzir o animal para essa nova situação, sem que consequências, como estresse ou desobediência sejam desencadeadas, orienta Vincoletto. “O animal vê o tutor como líder da matilha, por isso é importante que o novo tutor assuma o comando da situação”.

Quando a adoção for feita por alguém que já tenha outros animais na casa, a dica da veterinária é fazer a apresentação dos bichinhos de forma gradativa, podendo, para isso, serem utilizadas grades ou caixas de contensão, no caso de gatos.

Na hora de doar

Para que o animal continue sendo bem tratado e receba o carinho de uma nova família, é importante considerar quem é o adotante e quais condições ele tem para criá-lo.

Espalhar pela vizinhança a necessidade de doação é uma boa alternativa para conseguir um vizinho que já tenha simpatia pelo animal. Caso não tenha referências do potencial novo tutor, uma visita para conhecer o novo lar do bichinho é essencial. Dessa forma será possível avaliar as condições de higiene e o propósito do adotante.

Doar um animal já castrado pode evitar que exploradores utilizem o animal apenas para a reprodução, descartando-o quando alcançam a meia-vida. Também é importante ter em mente que um animal que tenha convivido em ambiente familiar e que é doado para ser explorado como guarda de uma empresa, por exemplo, pode sofrer muito com o afastamento das pessoas.

Fonte: ANDA / 180 Graus

Você faz questão de um cão de raça? Pense duas vezes....

É bastante comum que na busca pela companhia de animais utilizemos critérios raciais como determinante de escolha. Isso não acontece à toa, vamos à livraria para pesquisar sobre cães e os livros nos dizem qual raça é boa para apartamento, qual raça é boa para se ter com crianças, qual raça fornece bons cães de guarda . . . Os pacotes de rações para cães trazem sempre imagens de rottweilers, labradores, cocker spaniels ou dachshunds, sempre cães de raça; igualmente as propagandas de produtos voltados para esse mercado ou que utilizam cães apesar do produto não estar relacionado. Há, portanto, um apelo para que “consumamos” cães de raça e para que, por outro lado, desprezemos cães que não sejam de raça. É verdade que esse “estigma do cão vira-lata” esteja menos forte atualmente do que estava 15-20 anos atrás, mas ele ainda persiste. Por outro lado, tendemos a considerar errado julgar as pessoas por sua raça. Pessoas normais não escolhem, por exemplo, ter amigos brancos ou japoneses e desprezam possíveis amigos negros ou índios, apenas com base em critérios raciais. Tampouco não vemos com bons olhos publicações que tentam associar determinadas raças humanas com determinados padrões de comportamento. E mesmo que possamos definir com certa precisão nossa linhagem ancestral, não é de bom tom sustentarmos isso como indício de superioridade ou em conotação de pureza. E se isso não é bom ou certo no caso de seres humanos, também não o é em relação aos cães e outros animais. O que são cães de raça? Como no caso das raças humanas, não há uma sustentação científica para o conceito de raças caninas. Todos os cães pertencem à espécie Canis familiaris (ou mais recentemente Canis lupus familiaris) e descendem de lobos cinzentos (Canis lupus), que foram domesticados provavelmente há 100 mil anos. Cães são, portanto, uma subespécie de lobos cinzentos. Do lobo para o cão há uma grande diferença, mas 100 mil anos de seleção artificial foram suficientes para que o ser humano desenvolvesse milhares de variedades de cães. Os primeiros critérios adotados pelo ser humano para a seleção de animais de companhia foram sua mansidão. Lobos muito agressivos eram difíceis de manter; por outro lado, animais mais mansos eram preteridos. O geneticista russo Dmitri Belyaev observou, quando da domesticação de raposas, que após algumas gerações de procriação seletiva os animais se tornavam mais mansos e desenvolviam comportamentos característicos de cães domésticos que não eram expressos em raposas silvestres. Mais do que isso, algumas gerações após a domesticação esses animais passavam a apresentar orelhas moles, focinhos mais curtos, padrões distintos de pelagem e cauda erguida. Possivelmente, os genes que regulam essas características são, tanto o lobo quanto na raposa, ligados aos genes que conferem aos animais maior mansidão. Podemos entender, por esse estudo de Belayev conduzido em poucas gerações, o que milhões de gerações fizeram ao lobo, possibilitando o surgimento de variedades de descendentes tão distintos quanto um chiwawa ou um dogue alemão. E ainda assim, todos cães domésticos. No entanto, quando consideramos geneticamente, o conceito de raças caninas não faz sentido. O que existe sim são grupos de animais cruzados seguidamente entre si para expressar determinadas características que lhes confere visível semelhança, e algumas vezes a propensão a determinada índole. Mas é só. Exceto por uma acentuada aparência externa, nada distingue uma raça canina de outra. Existem, obviamente, linhagens que são maiores e linhagens que são menores, linhagens mais agitadas e menos agitadas, linhagens que se morderem alguém causarão um estrago maior do que outras, até por sua força física . . . mas todas essas características podem ser encontradas também em cães chamados “sem raça definida” – SRD. Uma pessoa que busca simplesmente um companheiro canino não precisa adquirir um guia de raças que garante que tal linhagem expressa determinado comportamento, não precisa ir a um canil adquirir um cão com pedigree por um preço que pode variam de R$ 200 a R$ 2.000, até porque amigos não se compram. O que determina que cães são de raça? O que determina que certo cão pertence a certa raça, que um segundo cão pertence a uma raça diferente e que um terceiro cão pertence a um grupo sem raça definida é um critério absolutamente artificial. Cães não se reconhecem a si mesmos como pertencentes a raças distintas, como ocorre no caso de raças surgidas de maneira natural. Mas se não é algo natural, de que forma os critérios raciais surgiram para cães? Desde sua domesticação, os cães foram empregados pelo ser humano em diferentes serviços (pastoreio, boieiros, caça de pequenos e grandes animais, caça de aves aquáticas, farejadores, guarda, corrida, etc.). Mesmo sem conhecer os fundamentos da genética antes de Mendel, o ser humano sabia, por fatores empíricos, que se cruzasse cães com determinadas características e aptidões teria maior chance de encontrar essas mesmas características em suas proles. Esse processo se acentuou ainda mais a partir do surgimento dos Kennel Clubs, no século XIX. Desde então, cães já não eram mais cruzados para fornecer animais mais aptos para realizar trabalhos, mas simplesmente como hobby, com o intuito de selecionar os que expressassem determinadas características físicas. Para alcançar as características desejadas, valia até mesmo apelar para o endocruzamento, ou seja, o cruzamento entre irmãos, país e filhos, avôs e netos, etc. Os Kennel Clubs criaram o sistema de registro de raças, onde das milhares de linhagens selecionadas ao longo destes 100 mil anos de domesticação e que persistiram até os dias de hoje, entre 150 e 400 variedades são hoje reconhecidas como raças (o reconhecimento de uma determinada linhagem como raça varia de Kennel Club para Kennel Club). Uma pessoa que pegue um livro sobre raças caninas do mundo inteiro poderá identificar nas fotos determinados padrões de cães conhecidos e que nem mesmo sabia pertencerem a raças. Isso porque esse padrão racial somente é reconhecido em determinadas localidades, por determinados Kennel Clubs. Vira-latas poderiam, portanto, ser incluídos dentro de determinadas raças, ainda que não pudessem ser considerados puros, por desconhecermos sua procedência. Apenas esses fatos já servem para demonstrar que o conceito de raças caninas não é um conceito bem fundamentado. Consequências do repetido endocruzamento de cães Embora a seleção artificial de cães remonte ao paleolítico, o conceito de raças caninas, que devem obedecer a determinados padrões, possui menos de 150 anos. Algumas raças atuais remontam a tempos bastante remotos, como é o caso do cão d´água português, que possivelmente já era criado pelos fenícios, o afghanhound, que remonta ao século III a.C., do Rottweiler, já utilizado pelos romanos e de tantos outros, no entanto essas raças, como dito, formaram-se a partir de diversos animais distintos que expressavam determinadas aptidões e características. Não havia uma pressão para que os cães não se misturassem com outras linhagens e endocruzamentos praticamente não ocorriam, e quando ocorriam, eram acidentais. Mesmo sem conhecer os mecanismos da genética, o ser humano sempre soube, de maneira empírica, que o cruzamento entre irmãos ou entre pais e filhos criava uma prole mais frágil. Hoje sabemos que isso acontece porque com o endocruzamento aumenta a possibilidade de que genes raros recessivos se manifestem no organismo. Quando existe uma variabilidade genética, mesmo com a presença de genes raros deletérios na população, estes raramente se manifestam, porque a própria seleção natural cuida de eliminá-los. Mas quando a variabilidade genética é pequena, e os animais se cruzam apenas entre si, então surgem as doenças. Podemos dizer que todos os schnauzers, poodles, dachshounds, cockers, weimaraners e bulldogs são parentes entre si. Não parentes no sentido que todos os cães são entre si, ou que todos os seres humanos são entre si. Eles são parentes em primeiro grau, no máximo em segundo grau. Um cão maltês que nasce na França é praticamente um irmão de sangue de um cão maltês que nasce no Brasil. Há pouquíssima variabilidade dentro desses grupos. As consequências dessa baixa variabilidade genética dentro das raças caninas é a grande ocorrência de defeitos congênitos (nascimento de animais com defeitos de formação), a manifestação de doenças e a baixa longevidade. Existem mais de 500 doenças genéticas conhecidas nos cães, todas elas associadas à baixa variabilidade genética existente dentro das raças. Raças como os poodles apresentam diversas doenças endócrinas, tumores de mama, hidrocefalia, epilepsia e outras doenças. Cockers manifestam grande incidência de cataratas, glaucomas e doenças da retina, doenças dos rins e displasia coxo-femural. Pit bulls, rottweilers e pastores alemães também apresentam maior incidência de displasia coxo-femural. Outras doenças características do pit bull são a sarna demodécica, problemas de rompimento do ligamento cruzado e parvovirose. A parvovirose também incide com maior frequência em Rottweilers, que também sofrem com maior frequência de problemas relacionados ao complexo gastroentérico. Pastores alemães manifestam maior incidência de ataxia, epilepsia, doença de Von Willebrand (problemas de coagulação), cegueiras causadas por pannus oftálmico ou queratite superficial crônica. Labradores são acometidos por cerca de 20 doenças genéticas, entre elas displasia coxo femoral, retinal, catarata, ausência de testículo, etc. Dachshunds apresentam alta incidência de artrite. Além disso, sua coluna longa ocasiona em maior incidência de problemas de coluna, hérnia de disco, eles são mais propensos a desenvolver problema de cálculos renais, tumores mamários e otites. Como os animais com pernas mais curtas são mais valorizados, essa característica é selecionada pelos criadores, ocasionando em animais com pernas tão curtas que acabam arrastando a barriga e as orelhas no chão. Entre os yorkshires existe maior propensão à endocardiose, hidrocefalia, diversas afecções dermatológicas, musculoesqueléticas, cânceres de testículo e de hipófise, colabamento traqueal, hiperadrenocorticismo, nefropatias e afecções urinárias diversas, várias gastroenteropatias, catarata, atrofia da retina, distrofia da córnea, conjuntivite. O pinscher, além da sarna demodécica, com frequência apresenta epilepsia, problemas cardíacos e problemas de luxação de patela (rótula), que pode até demandar uma cirurgia. Além dessas doenças genéticas, há ainda outro problema relacionado ao cruzamento endogâmico, que é o favorecimento de características estéticas que resultam em comprometimento da vida do animal. Por exemplo, o padrão de raça estabelecido para dachshunds diz que quanto mais baixinho, melhor. Então o criador busca produzir animais que literalmente se arrastam pelo chão, pois esses são mais valorizados. É óbvio que para o animal isso resulta em péssimas condições de vida e muitos desses “salsichinhas” até evitam se locomover muito. Cães da raça rhodesian ridgeback necessitam, por padrões raciais, apresentar uma faixa saliente no dorso, e para isso que são selecionados. Essa faixa apenas se forma no animal como consequência de uma espinha bífida, portanto, selecionar animais para que apresentem essa crista nas costas é selecionar para que nasçam com esse problema. Essa crista ainda propicia que um quisto (sino dermóide) se desenvolva entre os tecidos subcutâneos e o tecido muscular, causando infecção. Nos canis comerciais, quando um rhodesian ridgeback nasce sem a crista, frequentemente ele é morto antes que a noticia se espalhe. Isso é indício de comprometimento da qualidade do plantel. Raças como o sharpei e o mastiff napolitano tem como padrão racial a necessidade de apresentar pregas na pele. E quanto mais pregas melhor. Ocorre que essas pregas são regiões propensas ao acúmulo de sujeira e umidade e, como consequência, ao surgimento de dermatite, seborréia e micoses. Além disso, pregas demais limitam os movimentos do animal, comprometendo também sua visão. Muitas vezes são necessárias cirurgias para remover pregas da frente dos olhos. Adicionalmente, sharpeis apresentam problemas de tireóide, problemas de pele e pelo e mal funcionamento do fígado e dos rins, o que ocasiona em dificuldade de biotransformar e eliminar toxinas do organismo. Sharpeis também com frequência apresentam mordedura prognata, ou seja, os incisivos daarcada inferior se fecham à frente dos incisivos da arcada superior. Algumas raças de cães, como os bulldogs, o boxer, o pequinês e o pug apresentam mordedura prognata como padrão de sua raça. Em muitos casos o prognatismo é tão acentuado que, mesmo quando o cão está com a boca fechada, pode-se ver seus dentes e a língua. No padrão dessas raças também há uma valorização de animais com cabeça curta, alta e enrugada, focinho curto, enrugado e voltado para cima, com narinas amplas, o que torna sua respiração pesada e difícil. Com frequência esses animais apresentam prolapso dos olhos (olhos saltados da órbita, ou caídos) e pernas tortas. Esses animais tem maior propensão a apresentarem problemas cardíacos, com grande incidência de cânceres, problemas articulares e epilepsia. Portanto, ao buscarmos por animais que obedecem a determinados padrões raciais estamos buscando pela expressão de características artificialmente selecionadas e que com frequência representam doenças e má qualidade de vida para o animal. Ao selecionar animais de acordo com suas características raciais, agimos como nazistas ou eugenistas, que estabeleceram padrões para a forma como seres humanos devem ser. Além disso, agindo dessa forma estamos contribuindo para toda uma cadeia de negócios fundamentada na exploração animal. A exploração dos cães de raça Quem pensa em cães como companheiros, melhores amigos do homem, etc., deve pensar duas vezes antes de comprar um cão em um pet shop. Cães vendidos em pet shops possuem exatamente os mesmos sentimentos que qualquer outro cão. São dóceis, companheiros e adoram a companhia humana. Porém, junto com tudo isso, ao comprar um cão o comprador adquire um certificado de linhagem (pedigree) e toda a história de sofrimento que está por trás desses animais. Animais de pet shop podem ser animais fofinhos pelo ponto de vista do comprador, mas pelo ponto de vista do produtor de animais e do vendedor, eles são apenas produtos ou mercadorias. O objetivo de um criador de cães é o lucro e ele só alcança esse lucro se conseguir maximizar sua produção. Para que isso aconteça, ele deve fazer com que seus cães se reproduzam o máximo possível. Isso significa que cada fêmea matriz deve ter o máximo de ninhadas no menor tempo possível. Os filhotes nascidos nessas condições abastecem a “indústria dos animais de estimação”. Os canis que fornecem animais de raça para abastecer a esse mercado podem variar desde indivíduos que possuem algumas fêmeas matrizes, até grandes canis comerciais contendo dezenas, centenas de animais. Em todos os casos, quem sai perdendo são os cães. Animais são condicionados a viverem por toda a sua vida em gaiolas recebendo apenas água e alimentos, produzindo ninhada atrás de ninhada, até que sua vida reprodutiva acabe e seja ela mesma comercializada ou abandonada em algum local. Filhotes nascidos sem as características raciais consideradas dentro do padrão ou com leves imperfeições são mortos de imediato, pois a presença desses animais na ninhada compromete a imagem das matrizes. Após um breve período mínimo de amamentação esses animais são encaminhados para pet shops onde são vendidos para pessoas que mal conhecem sua história de sofrimento anterior. Sim, a exploração de cães em canis é uma forma de exploração animal tão grave quanto qualquer outra, E não se trata realmente de fazer uma distinção entre o “bom” criador e o “mal” criador, ou de criticar o comércio de fundo de quintal e valorizar o comércio que ocorre sob supervisão de um Kennel Club ou de alguma entidade de proteção animal. A criação de cães de raça é em si um erro, porque ela produz animais que em verdade só existem para atender à futilidade e aos padrões de estética que nós estipulamos. Seres humanos que de fato gostam de cães não fazem distinção entre cães de raça e cães sem raça definida. Quem deseja um amigo de verdade . . . Uma pessoa que realmente deseja ter um cão como amigo, e não como um produto, uma mercadoria, não faz distinção entre um cão de raça e um cão sem raça definida. Os cães são sinceros em sua amizade para conosco, eles não fazem julgamentos se somos brancos ou negros, altos ou baixos, milionários ou mendigos, perfeitos ou deficientes, cabeludos ou carecas . . . eles nos aceitam como somos porque seu amor é desinteressado. Para que nossa parte da amizade possa ser tão sincera quanto o é a parte deles, precisamos ser tão desinteressados quanto eles mesmos. Ter amizade é querer o bem. Queremos que nossos amigos vivam muito, sejam saudáveis . . . não que tenham pedigrees e doenças genéticas, ou que satisfaçam nosso ego e sejam abandonados quando enjoarmos deles. Queremos que nossos amigos sejam criaturas que vivam conosco porque nos adotamos mutuamente e porque precisamos deles tanto quanto eles precisam de nós. Amigos não se compram. Se adquirimos nossos amigos de estabelecimentos que lucraram com sua exploração, nossa parte da amizade não é sincera. Amigos não tem beleza ou feiúra. Se escolhemos nossos amigos com base em características estéticas não são amigos o que procuramos. Amigos não são feitos em formas, não obedecem a padrões, não tem raça. Eles vem do jeito que vierem e nós os amamos. Um cão em nossa casa é companhia garantida. Alegria não de possuir um bem, mas de manter um amigo, compartilhar nossa vida com alguém por muitos anos. Fonte: ANDA

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Abrigo da D. Norma- Precisa de AJUDA!!!!

Amigos, peço um pouco da atenção de todos , mesmo sabendo que a situação esta super difícil para todos nós. Essa senhora se chama D. Norma e tem 77 anos e vive sozinha em uma casa no bairro do Tanque em Jacarepaguá, atualmente tem em sua casa mais ou menos uns 80 cães e depende muito de doações, por isso venho pedir a vocês quem quiser e puder nos ajudar a ajudá-la é só verificar na lista o que melhor atende: ela precisa de: Ração, Cobertor e lençol para os cães comedouros remédios cloro para a limpeza do canil e também no momento estamos precisando de alguém que possa ir lá capinar , pois a grama esta muito alta o que favorece a proliferação de carrapatos. Quem quiser é só nos ligar que buscaremos a doação! Telefones para contato: Nei Rezende: 21-38654101 ou 22388815 e Christiane 21-92060775