O que é a
TAA – Terapia Assistida por Animais?
Tem como
objetivo a introdução do animal junto a um indivíduo ou grupo onde o animal é
parte integrante do processo de tratamento.
É dirigida e/ou realizada por um ou mais profissionais do serviço de saúde com perícia especializada, e dentro do espaço da prática de sua profissão. Dirigida para promover a saúde física, social, emocional e/ou funções cognitivas.
É dirigida e/ou realizada por um ou mais profissionais do serviço de saúde com perícia especializada, e dentro do espaço da prática de sua profissão. Dirigida para promover a saúde física, social, emocional e/ou funções cognitivas.
Nas
últimas décadas, a Terapia Assistida por Animais (TAA) vem ganhando interesse e
investimentos da comunidade científica, em função dos resultados alcançados nos
programas que visam, através da interação homem-animal, promover a saúde física
e psíquica das pessoas envolvidas.
Lynch descreveu que a convivência com outros
seres humanos ajuda a melhorar a nossa saúde e bem-estar. Um dos seus
estudos preferidos mostra que o número de pessoas que morreram de enfarte do
miocárdio foi mais do dobro entre pessoas que vivem sozinhas do que entre os
casados. No entanto, se aqueles que moravam sozinhos tinham um confidente,
a expectativa de vida era a mesma que as pessoas casadas. No entanto, a
qualidade do confidente não depende da frequência de interacção, mas sim a sua
presença na mente do sujeito. A frequência de contacto com o confidente
pode ser maior ou menor pois o que importa é o bem-estar que nos faz sentir por
sabermos que temos um confidente.
Verifica-se que a Terapia Assistida por Animais
serve como uma terapia adjuvante ou facilitadora para várias doenças e
condições em seres humanos (ex: idosos, epilepsia, autismo, paralisia cerebral,
saúde mental, deficiência mental, etc.), com excelentes resultados.
Nunca devemos esquecer que a TAA é uma proposta
que visa integrar todos os níveis de trabalho: médicos, psiquiátricos,
psicológicos, educacionais e sociais.
É sabido que a intervenção precoce na infância é
vital para que muitas capacidades ou competências sejam desenvolvidas, ou para
desenvolver todo o seu potencial. Quanto mais cedo se começar a tratar uma
pessoa com autismo maiores são as expectativas para a melhoria da mudança
terapêutica associados a esta terapia.
Muitas vezes, a mudança nessas pessoas bem como
noutras patologias é lenta e cara. Trata-se de encontrar terapias coadjuvantes
ou reforçar as já existentes. (Fine, 2003).
O homem descobriu nos cães e gatos a sua
capacidade de proporcionar melhorias no campo da psicoterapia, educação
especial, reabilitação, entre outros. Cães e gatos tornam-se assistentes
ou "co-terapeutas." Assim, a Terapia Assistida por Animais e
Educação Assistida por Animais tem tido um forte crescimento nos últimos anos e
é cada vez mais utilizada por um crescente número de especialistas em todo o
mundo. Quase ninguém discute os benefícios da integração de animais nos
protocolos dos centros para o tratamento de doentes mentais ou em programas
educacionais para instituições que necessitam de ajuda especial, tais como a
população prisional, idosos sozinhos ou em lares com depressão, Alzheimer, etc,
ou crianças com autismo, timidez patológica, alterações emocionais ou falta de
sociabilidade, entre outros.
É de salientar que os animais por si só não
constituem uma terapia mas criam um excelente facilitador entre o terapeuta e
cliente facilitando a sua recuperação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário