terça-feira, 18 de junho de 2013

TAA - Terapia Assistida por Animais


O que é a TAA – Terapia Assistida por Animais?
Tem como objetivo a introdução do animal junto a um indivíduo ou grupo onde o animal é parte integrante do processo de tratamento.
É dirigida e/ou realizada por um ou mais profissionais do serviço de saúde com perícia especializada, e dentro do espaço da prática de sua profissão. Dirigida para promover a saúde física, social, emocional e/ou funções cognitivas.
Nas últimas décadas, a Terapia Assistida por Animais (TAA) vem ganhando interesse e investimentos da comunidade científica, em função dos resultados alcançados nos programas que visam, através da interação homem-animal, promover a saúde física e psíquica das pessoas envolvidas.
Lynch descreveu que a convivência com outros seres humanos ajuda a melhorar a nossa saúde e bem-estar. Um dos seus estudos preferidos mostra que o número de pessoas que morreram de enfarte do miocárdio foi mais do dobro entre pessoas que vivem sozinhas do que entre os casados. No entanto, se aqueles que moravam sozinhos tinham um confidente, a expectativa de vida era a mesma que as pessoas casadas. No entanto, a qualidade do confidente não depende da frequência de interacção, mas sim a sua presença na mente do sujeito. A frequência de contacto com o confidente pode ser maior ou menor pois o que importa é o bem-estar que nos faz sentir por sabermos que temos um confidente.
Verifica-se que a Terapia Assistida por Animais serve como uma terapia adjuvante ou facilitadora para várias doenças e condições em seres humanos (ex: idosos, epilepsia, autismo, paralisia cerebral, saúde mental, deficiência mental, etc.), com excelentes resultados.
Nunca devemos esquecer que a TAA é uma proposta que visa integrar todos os níveis de trabalho: médicos, psiquiátricos, psicológicos, educacionais e sociais.
É sabido que a intervenção precoce na infância é vital para que muitas capacidades ou competências sejam desenvolvidas, ou para desenvolver todo o seu potencial. Quanto mais cedo se começar a tratar uma pessoa com autismo maiores são as expectativas para a melhoria da mudança terapêutica associados a esta terapia.
Muitas vezes, a mudança nessas pessoas bem como noutras patologias é lenta e cara. Trata-se de encontrar terapias coadjuvantes ou reforçar as já existentes. (Fine, 2003). 
O homem descobriu nos cães e gatos a sua capacidade de proporcionar melhorias no campo da psicoterapia, educação especial, reabilitação, entre outros. Cães e gatos tornam-se assistentes ou "co-terapeutas."  Assim, a Terapia Assistida por Animais e Educação Assistida por Animais tem tido um forte crescimento nos últimos anos e é cada vez mais utilizada por um crescente número de especialistas em todo o mundo. Quase ninguém discute os benefícios da integração de animais nos protocolos dos centros para o tratamento de doentes mentais ou em programas educacionais para instituições que necessitam de ajuda especial, tais como a população prisional, idosos sozinhos ou em lares com depressão, Alzheimer, etc, ou crianças com autismo, timidez patológica, alterações emocionais ou falta de sociabilidade, entre outros.
É de salientar que os animais por si só não constituem uma terapia mas criam um excelente facilitador entre o terapeuta e cliente facilitando a sua recuperação.

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